quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Elas foram grandes no passado, mas não estarão na Copa de 2010

A Copa do Mundo de 2010 ainda tem a chance de contar com todos os campeões. Mas vários dos eliminados já foram longe no torneio ao longo de suas 18 edições.

O Abril.com listou esses países que já fizeram grandes campanhas, chegando pelo menos às semifinais, e que não participarão do evento do próximo ano, na África do Sul. Entre essas seleções estão a Hungria, que foi considerada uma das melhores de todos os tempos, mas fracassou em duas finais, e a Polônia, que fez muito sucesso nos Anos 70 e início da década de 80. Veja a lista:

HUNGRIA
Colocou em campo em 1954 uma das melhores seleções de todos os tempos (foto: AP). Liderada por Puskas, a equipe foi arrasadora na primeira fase ao marcar 17 gols em dois jogos (9 x 0 contra a Coreia do Sul e 8 x 3 na Alemanha Ocidental). Nas quartas-de-final, eliminou o Brasil e, na sequência, passou pelo Uruguai. Na decisão, entretanto, sofreu diante do vigoroso estilo dos alemães e perdeu por 3 a 2, ficando com o vice-campeonato. Em 1938, também foi vice, perdendo para a Itália por 4 a 2. Antes, em sistema de "mata-mata", passou por Índias Orientais Holandesas, Suíça e Suécia.

TCHECOSLOVÁQUIA

O país, que deixou seu legado para a República tcheca, tem dois vice-campeonatos no currículo. Em 1934, perdeu para a Itália por 2 a 1 na prorrogação. No "mata-mata", bateu Romênia, Suíça e Alemanha. Na Copa de 1962, também saiu na frente no placar, mas perdeu para o Brasil por 3 a 1 (foto: AP) em uma jornada inspirada de Amarildo. Passou da primeira fase em segundo lugar (uma vitória, um empate e uma derrota) no grupo que tinha Brasil, Espanha e México. Nas oitavas-de-final, ganhou da Hungria por 1 a 0 e, na sequência, derrotou a Iugoslávia por 3 a 1.

ÁUSTRIA

A melhor participação em Mundiais aconteceu em 1954, com o terceiro lugar (foto: AP). Na disputa do bronze, derrotou o Uruguai, depois de ter caído nas semifinais diante da Alemanha Ocidental por 6 a 1. Na primeira fase, passou com vitórias sobre Escócia e Tchecoslováquia e, no mata-mata, bateu a Suíça nas quartas-de-final. Vinte anos antes, perdeu a disputa do terceiro lugar para a Alemanha por 3 a 2. Na semifinal, foi derrotada por 1 a 0 pela Itália. Antes disso, havia batido a França por 3 a 2 e a Hungria por 2 a 1.

SUÉCIA

Teve como melhor campanha na história o vice-campeonato de 1958, em casa. E o seu algoz foi uma das melhores seleções de todos os tempos, o Brasil de Pelé e Garrincha. Na final, um implacável 5 a 2 (foto: AP). Na primeira fase, foram duas vitórias e um empate. No "mata-mata", derrubou a União Soviética por 2 a 0 e, na semifinal, ganhou da França por 3 a 1. O país ainda foi terceiro colocado em 1950 (Brasil) e 1994 (Estados Unidos) e quarto em 1938 (França).

POLÔNIA

Foram quase 10 anos de bom futebol. O melhor histórico da Polônia começou em 1974. Na disputa do terceiro lugar, ganhou do Brasil, de Zagallo, com um gol de Lato (foto: AP). Na primeira fase, foram três vitórias contra Argentina, Haiti e Itália. Na segunda, ganhou de Suécia e Iugoslávia, mas perdeu o confronto direto para a Alemanha Ocidental, que avançou à final. Oito anos mais tarde, a estrela era o centroavante Boniek. E novamente a Polônia terminou em terceiro ao bater a França, de Michel Platini, por 3 a 2. Na primeira fase, uma vitória sobre Peru e dois empates (Itália e Camarões). Na segunda, ganhou da Bélgica e empatou com a União Soviética, mas na semifinal perdeu por 2 a 0 da Itália.

BÉLGICA

Viveu o melhor período de sua história nos Anos 80. Na Copa de 86, a Bélgica, de Ceulemans (foto: Getty Images) e Scifo, só foi eliminada nas semifinais pela Argentina de Diego Maradona ao perder por 2 a 0. Na disputa do terceiro lugar, fracassou diante da França. Na primeira fase, passou sufoco e avançou como terceira melhor em um grupo com México e Paraguai. Nas oitavas-de-final, ganhou da União Soviética na prorrogação e, nas quartas, bateu a Espanha na disputa por pênaltis.

BULGÁRIA

Na Copa de 1994, iniciou como franco-atiradora, já que havia conseguido a classificação na bacia das almas. Mas na primeira fase já provou que daria trabalho. Depois de perder da Nigéria, a Bulgária, que tinha Stoichkov e Lechkov como destaques, goleou a Grécia e bateu a Argentina. Nas oitavas-de-final, passou sufoco, mas bateu o México nos pênaltis e, nas quartas, derrotou a poderosa Alemanha por 2 a 1. Na semifinal, perdeu da Itália e, na sequência, foi derrotada na disputa de 3º lugar pela Suécia por 4 a 0. Terminou a Copa com o artilheiro do Mundial (Stoichkov, com seis gols - foto: Getty Images).

CROÁCIA

Começou a Copa de 1998 devagar. Ganhou de Japão e Jamaica, mas perdeu a Argentina. No "mata-mata", ganhou a primeira partida da Romênia por 1 a 0 e, nas quartas-de-final, teve sua melhor exibição ao derrotar a Alemanha por 3 a 0. Nas semifinais, a equipe que tinha o meia Prosinecki e o atacante Suker como atrações, saiu na frente diante da anfitriã França, mas levou a virada. Na disputa de terceiro lugar, levou a melhor ao ganhar da Holanda por 2 a 1. Suker (foto: Getty Images) foi o artilheiro da competição, com seis gols.

TURQUIA

Na primeira fase da Copa de 2002, foi fraca. Perdeu do Brasil, empatou com a Costa Rica e só se classificou após bater a China. Nas oitavas-de-final, ganhou do anfitrião Japão por 1 a 0 e, nas quartas, derrotou a sensação Senegal na prorrogação. A aventura turca terminou ao encontrar novamente o Brasil. Em um jogo de muito sufoco, Ronaldo fez o gol da vitória, batendo o goleiro Rusto, considerado um dos destaques do time. Com isso, a equipe foi para a disputa de terceiro lugar, em que bateu a Coreia do Sul por 3 a 2 (foto: Getty Images).

Esporte Abril.com

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